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STF determina prisão de tenente-coronel Mauro Cid, mas revoga logo em seguida

O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou nesta sexta-feira (13) a prisão do tenente-coronel Mauro Cid, durante a investigação que mira o ex-ministro do Turismo, Gilson Machado, que teria atuado para obter um passaporte português para o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.

No entanto, a prisão foi revogada logo em seguida. No momento da decisão, os agentes da Polícia Federal (PF) estavam na casa de Cid. Apesar da revogação, o tenente-coronel ainda prestará um novo depoimento à PF.

Também nesta sexta, Gilson Machado foi preso em Recife (PE). Nesta semana, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu ao STF a abertura de um inquérito contra o ex-ministro por obstrução de investigação de organização criminosa e favorecimento pessoal.

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O requerimento tem como base informações da PF de que Machado teria atuado para obter a expedição de um passaporte português em favor de Mauro Cid “para viabilizar sua saída do território nacional”.

No pedido ao Supremo, Gonet diz que Machado não obteve êxito na emissão do documento para, mas que a PF ainda considera possível que ele “busque alternativas junto a outras embaixadas e consulados” para essa finalidade.

Para o procurador, essas informações levantam suspeita de que o ex-ministro esteja atuando para obstruir a ação penal sobre a tentativa de golpe.

Na última segunda-feira (9), em depoimento, Mauro Cid epetiu inúmeras vezes as expressões como “não me lembro” e “não me recordo”. No entanto, uma nova informação, com potencial para causar turbulência no julgamento, surgiu ao final da audiência.

Segundo informações exclusivas publicadas pela Veja, o tenente-coronel teria mentido durante o depoimento.

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