Sony estuda aumentar preço do PS5 após sanções de Trump

A Sony informou que pode aumentar o preço de seus produtos eletrônicos, incluindo o PlayStation 5, devido à guerra comercial provocada pelas tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre produtos importados da China.

Durante reunião com acionistas realizada nesta quarta-feira (14), a empresa divulgou sua previsão financeira para o próximo ano e afirmou que acredita que será impactada significativamente por essas tarifas, estimadas em 100 bilhões de ienes (aproximadamente US$ 680 milhões).

Leia mais: Após esgotarem ingressos em uma hora, Henrique & Juliano abrem data extra de show em SP

Para compensar esse impacto, a companhia japonesa afirmou estar considerando diversas opções, entre elas transferir sua produção para os Estados Unidos e aumentar o preço de seus produtos, de acordo com informações do portal norte-americano de tecnologia The Verge.

Em entrevista a investidores, Lin Tao, diretora financeira da Sony, confirmou que a empresa está considerando “repassar” o custo das tarifas aos consumidores, como forma de mitigar os efeitos sobre seus resultados financeiros.

Ela não mencionou diretamente o eletrônico. Possivelmente, a empresa esteja tentando proteger o preço do console por meio de aumentos em outros produtos de sua divisão de eletrônicos, que, em sua maioria, são fabricados na China.

Leia mais: Chris Brown é preso no Reino Unido por suspeita de agressão, diz jornal

A companhia ainda fabrica a maior parte do hardware do PS5 no país asiático, colocando seu negócio de jogos em risco. Mesmo após uma pausa de 90 dias e a redução nas taxas anunciadas esta semana, a tarifa de 30% sobre as importações chinesas continua maior do que a taxa de 10% aplicada a outros países.

Neste ano, a Sony já aumentou o preço do console em regiões como Reino Unido, Europa, Austrália e Nova Zelândia. Ainda no relatório, a empresa informou que já foram vendidas cerca de 77,7 milhões de unidades do videogame.