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Marcelo Tas recebe o artista multimídia Tadeu Jungle no Provoca desta terça-feira (6)

No Provoca desta terça-feira (6), Marcelo Tas conversa com o artista multimídia Tadeu Jungle, que também é ex-apresentador do programa musical Fábrica do Som, que foi ao ar na TV Cultura, em 1983. A entrevista inédita vai ao ar a partir das 22h.

No bate-papo, o artista fala sobre a exposição “Tudo Pode (perder-se)”, em cartaz no Espaço de Exposições do Centro Cultural Fiesp, comenta sobre a importância de sair das telas e viver a vida, além de contar sobre seu passado como pichador e mais.

“O tempo é a coisa mais preciosa que a gente tem. Tem que parar (…) tem que parar e ouvir, Tas. A molecada está muito ansiosa. A molecada está em tela, tela… A tela não é nada. Não é que não é nada, a tela estará em tudo, a gente vê a proliferação de telas, mas as telas têm que ter um limite, você tem que vir para a vida. A vida não está na tela. A tela reflete, a tela comenta, a tela ilumina, a tela te dá ideias, a tela é um monte de coisas. Mas a vida, a vida é praia, caminhada, amigo, beijo, trepada. Isso é vida, o resto é tela”, ressalta.

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Em outro momento do programa, Jungle fala sobre o Brasil e sobre a forma como a mídia o mostra: “O Brasil é o maior e o melhor país do mundo. Eu adoro o Brasil. Sou apaixonado pelo Brasil. Sabe o que eu tenho bronca? (…) eu ouço na rádio: ‘Isso aqui é o Brasil. Isso é só no Brasil que acontece’. O Brasil é genial, velho (…) é fácil de falar e virar crítico. Você é jornalista, crítico, faz um negócio levantando alguém em vez de dar porrada. Eu entendo a tarefa da imprensa, claro, tem que criticar (…) mas levanta uma bola, cara, fala bem de alguma coisa. Vamos levantar os projetos bacanas, vamos dar a primeira página de alguma coisa genial e não ficar só falando das [coisas ruins] que acontecem”, desabafa.

Por fim, no último bloco, conta sobre seu passado como pichador. “Não tinha YouTube, então você tinha que fazer coisas. Os muros eram as nossas telas. Os muros eram telas. E a ideia de você ir, essa coisa proibida de você fazer sua pichação e, no dia seguinte, passar lá e falar: ‘olha lá, fui eu que fiz aquela ali’. Esse tipo de coisa era muito legal. Era uma diversão”, explica.

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