Nana Caymmi, uma das maiores cantoras do Brasil, morre aos 84 anos no Rio de Janeiro
Nana Caymmi, uma das maiores cantoras do Brasil, morreu aos 84 anos na quinta-feira (1º).
A artista estava internada desde julho do ano passado na Casa de Saúde São José, na zona sul do Rio de Janeiro, onde deu entrada para tratar uma arritmia cardíaca. De acordo com o hospital, a morte se deu em decorrência da disfunção de múltiplos órgãos.
Filha de Dorival Caymmi e Stella Maris, e irmã de Danilo Caymmi e Dori Caymmi, nasceu em 29 de abril de 1941 e estreou na música ao lado do pai ainda adolescente.
Entre as canções que gravou, estão clássicos de Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Milton Nascimento e Roberto Carlos. Em 1964, participou da gravação do disco “Caymmi visita Tom e leva seus filhos Nana, Dori e Danilo”, que fez sucesso não apenas no Brasil, mas também nos Estados Unidos.
A artista gravou dezenas de discos ao longo de sua trajetória. Entre eles, “Nana Caymmi” (1975), que a consolidou no cenário da MPB, “Renascer” (1976), “Voz e Suor” (1983), ao lado do pianista Cesar Camargo Mariano, “Bolero” (1993) e “A noite do meu bem – As canções de Dolores Duran” (1994), produzido por José Milton, com quem trabalhou até 2019.
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O repertório de Nana ainda inclui releituras marcantes de músicas do pai, como “O Que É Que a Baiana Tem” e “Saudade da Bahia”.
Em 2004, ela e os irmãos foram homenageados com o título de cidadãos baianos. Os últimos álbuns lançados por ela são “Nana, Tom, Vinicius” (2020) e “Nana Caymmi Canta Tito Madi” (2019).
A cantora se casou com um médico venezuelano aos 18 anos, e teve um relacionamento com Gilberto Gil entre 1967 e 1969, além de ter namorado os cantores João Donato e Cláudio Nucci. A cantora deixa três filhos e duas netas.
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Relembre influências musicais que influenciaram na carreira da artista:
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