Morre Edy Star, ícone da música nacional e parceiro de Raul Seixas, aos 87 anos
O cantor, multiartista e dançarino Edy Star morreu na madrugada desta quinta-feira (24). Ele havia chegado ao hospital em estado grave e foi submetido à diálise, mas faleceu em decorrência de insuficiência respiratória, insuficiência renal aguda e pancreatite aguda, segundo sua assessoria.
O artista estava internado em estado grave no hospital Heliópolis, na zona sul de São Paulo, desde a semana passada por conta de uma queda sofrida em casa.
Leia mais: “O Contador 2” chega aos cinemas com Ben Affleck de volta ao papel principal
Edivaldo Souza, nome de batismo de Star, nasceu em Juazeiro, na Bahia, em 10 de janeiro de 1938. O músico começou a carreira ainda na adolescência, quando se apresentava no programa A Hora da Criança, da Rádio Sociedade da Bahia.
Entre as décadas de 1960 e 1970, ele participou do cabaré, música popular e teatro de revista. Ainda na época, Star se aproximou de artistas do eixo Rio-São Paulo em busca de novas oportunidades.
Leia mais: Morre a cantora Karen Silva, ex-‘The Voice Kids’, aos 17 anos
Edy ganhou destaque nacional por sua participação no álbum “Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10”, de 1971, ao lado de Raul Seixas, Sérgio Sampaio e Miriam Batucada
Em 1974, lançou seu primeiro disco solo, “Sweet Edy”, visto como um marco do glam rock brasileiro, com músicas inéditas de Caetano Veloso, Gilberto Gil e Roberto e Erasmo Carlos.
Após viver por vinte anos na Espanha, Edy retornou ao Brasil nos anos 2000 e retomou a carreira em 2017, com seu álbum “Cabaré Star”. Marcando seu legado na história, Edy Star foi o primeiro cantor brasileiro a se assumir homossexual publicamente.
Relembre sua última entrevista ao “Mistura Cultural”, apresentado por Adriana de Barros:
click.tvcultura.com.br