Morre Alcides Lima, o ‘Cidão’, baterista e fundador da Traditional Jazz Band
O jazz se despede de um de seus mestres mais autênticos. Neste sábado (12), faleceu Alcides Lima, o carismático “Cidão”, um dos grandes nomes do jazz nacional e referência rítmica da banda paulistana Traditional Jazz Band (TJB), com 61 anos de trajetória.
Nascido em 7 de julho de 1940, em Sorocaba (SP), Cidão, aos 85 anos, começou a tocar bateria aos 16. Em 1964, uniu-se a um grupo de jovens universitários com o desejo de recriar o jazz tradicional com liberdade e personalidade. Assim nasceu a TJB, grupo que até hoje é referência no cenário musical e mantém viva a essência do jazz clássico.
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A notícia do falecimento foi confirmada por meio das redes sociais oficiais da banda, com uma nota de pesar que homenageia o músico como “parte essencial da história do grupo, desde o início”, exaltando seu carisma, talento e importância afetiva dentro e fora dos palcos.
Ao longo de mais de seis décadas, o baterista se apresentou em milhares de shows no Brasil e no exterior, incluindo participações marcantes em festivais de jazz nas cidades de New Orleans, Califórnia, Washington e Boston, além de países como Argentina, Uruguai, Chile e Paraguai.
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Gravou 21 CDs com a TJB e participou de trilhas sonoras de filmes como “Eros”, “Eu”, “Amor Estranho Amor” e “Forever”, do cineasta Walter Hugo Khouri. Conhecido entre os colegas como o “mestre sem cerimônias”, Cidão era celebrado não apenas por sua técnica apurada, mas também por seu bom humor, generosidade e compromisso com a música.
O velório de Alcides Lima será realizado neste domingo (13), das 8h às 14h (horário de Brasília), no Funeral Home, localizado na Bela Vista, São Paulo. Após o velório, a cremação ocorrerá na Vila Alpina.
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