O que se sabe da apreensão de pé de maconha que virou o assunto de Boa Esperança
Um jovem foi detido após a namorada e a mãe dele serem levadas à delegacia na quarta-feira (9), no bairro Vila Tavares, em Boa Esperança, no Noroeste do Espírito Santo. A ação aconteceu depois que policiais militares encontraram um pé semelhante à maconha em uma residência. A mãe e a namorada foram ouvidas e liberadas. Segundo a defesa, o suspeito foi solto nesta sexta-feira (11), durante a audiência de custódia.
De acordo com a versão apresentada pela Polícia Militar, um sargento e três cabos teriam sido abordados por um indivíduo, que informou sobre a presença de um homem sem camisa e supostamente portando uma arma branca, circulando nas proximidades da praça da Vila. Os policiais relataram no boletim que viram o suspeito, que teria corrido e entrado em uma casa. Os militares seguiram atrás e, ao entrarem no imóvel, encontraram um pé de maconha com “aproximadamente 3 metros de altura”.
A Polícia Civil informou que o suspeito foi autuado em flagrante por tráfico de drogas e encaminhado ao Centro de Detenção Provisória (CDP). De acordo com a PC, ele se apresentou na 17ª Delegacia Regional de Nova Venécia, alegando que sua genitora e sua companheira não têm envolvimento com o crime.
O advogado do suspeito divulgou nota, em que diz que ele foi solto na audiência de custódia. “Informo que o suspeito se apresentou, e tanto a mãe quanto a namorada foram liberadas na Delegacia, pois contra elas nada pesam. Outrossim, a defesa aponta que o STF estabeleceu (qualquer um pode consultar), o limite de até seis plantas de cannabis que diferencia o usuário de um traficante. No caso em tela, foi apreendido um pé da planta, muito aquém do limite estabelecido pela Corte Suprema. Acrescento que a Constituição estabelece que ninguém deverá ser considerado culpado antes do trânsito em julgado, não havendo razão para julgamento em praça pública como se vem fazendo. Em tempo, informo que o cliente ora detido, recebeu liberdade provisória na audiência de custódia, o que consagra a tese da defesa de que se trata mais de uma ação espetaculosa armada pela polícia do que uma operação que merecesse esse nome”, informou Arthur Borges Sampaio.
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