Entretenimento

O pop rock brasileiro dos anos 80, parte 2

Ouça o programa completo:


Na semana passada, abrimos a janela para olhar um grupo de bandas dos anos 80 com múltiplos estilos e sons muito distintos entre si, num tempo em que o mercado fonográfico se encontrava em expansão e grandes investimentos eram feitos pelas companhias de disco na contratação e lançamento de novas bandas. Uma fase em que a música pop, pronta para tocar no rádio e tomar de assalto os programas de auditório na TV, foi posta na vitrine.

As casas de show se tornaram danceterias, na verdade, grandes galpões muitas vezes de antigas fábricas, que recebiam uma infraestrutura de palco com som e luz para receber as bandas, botavam lá uns malabaristas, umas cuspidoras de fogo, performances teatrais e dança para entreter a plateia e, logicamente, um bar para se matar a sede. Uma verdadeira festa de perfil anarco-caótico com tudo acontecendo ao mesmo tempo, uma maravilha da diversão e entretenimento ao estilo de um programa do Chacrinha, para onde essas bandas corriam para fazer os playbacks de divulgação das novas músicas em meio a bacalhaus e abacaxis lançados para a plateia pelo Velho Guerreiro. Uma cena clássica para quem viveu a época.

Nesta edição, a programação abre com um legítimo ícone dessa geração, Eduardo Dussek, um cara que começou fazendo música para peças de teatro e compondo para outros artistas como Ney Matogrosso e As Frenéticas. Metrô, Gang 90, Kid Abelha e Blitz também estão na parte musical do programa. Entre os depoimentos que remontam o contexto dessa época estão os de Paula Toller (Kid Abelha), Evandro Mesquita (Blitz), May East (Gang 90), Ritchie, Paulinho Moska (Inimigos do Rei) e Léo Jaime.

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