Mãe é assassinada ao defender a filha de ataque a tiros e facadas no Noroeste do ES
Uma mulher de 36 anos foi assassinada a tiros e facadas ao tentar defender a filha, de 16 anos, do ataque de cinco encapuzados que invadiram a casa onde elas estavam na noite do domingo (9), no distrito de Morelo, em Governador Lindenberg, no Noroeste do Espírito Santo. Ninguém foi preso até o momento.Publicidade
Segundo a Polícia Militar, uma equipe foi acionada para prestar apoio ao Samu no atendimento de duas vítimas de tentativa de homicídio por arma de fogo e arma branca em Governador Lindenberg. Os militares foram ao local e encontraram uma adolescente de 16 anos caída na entrada de uma casa. No interior do imóvel, a guarnição encontrou uma mulher de 36 anos caída no colo de uma terceira mulher.
Em conversa com essa terceira mulher, ela disse que estava deitada em um dos cômodos da casa, conversando com a vítima de 36 anos, quando ouviu a porta ser arrombada e dois disparos de arma de fogo. Logo depois, ouviu a menina de 16 anos gritando. Segundo a testemunha, a mulher de 36 anos, mãe da adolescente, correu para defender a filha, que estava sendo agredida por cerca de cinco pessoas encapuzadas com golpes de arma branca. A testemunha contou que a mulher deitou sobre a filha para protegê-la e acabou sendo golpeada também.
As vítimas foram socorridas pelo Samu até a Unidade de Saúde de Novo Brasil, onde a mulher de 36 anos foi a óbito. A adolescente foi atendida e encaminhada em estado grave para o Hospital Silvio Avidos, em Colatina.
A Polícia Civil informou que o caso segue sob investigação da Delegacia de Polícia de Governador Lindenberg. Até o momento, nenhum suspeito foi detido. O corpo da vítima foi encaminhado para a Seção Regional de Medicina Legal (SML), da Polícia Científica, em Colatina, onde passou pelo processo de necropsia, e foi liberado para os familiares. Informações podem ser compartilhadas de forma sigilosa por meio do Disque-denúncia (181), que é uma linha de contato gratuita, disponível em todos os municípios do Estado. As informações passadas pela comunidade podem ser cruciais para o avanço das investigações.
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