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“Ainda Estou Aqui” tem o menor custo entre os indicados a Melhor Filme

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas anunciou nesta quinta-feira (23) a lista de indicados à 97ª edição do Oscar. O Brasil fez história e conseguiu três indicações ao prêmio. “Ainda Estou Aqui” foi nomeado nas categorias de: ‘Melhor Filme Internacional’, ‘Melhor Filme’ e ‘Melhor Atriz’, com a atuação de Fernanda Torres.

Dentre os 10 indicados à categoria de Melhor Filme, “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles, tem o menor orçamento, segundo o levantamento feito pelo IMDb, site especializado em cinema.

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O levantamento mostra que o longa brasileiro custou R$ 8 milhões para ser produzido, ou US$ 1,35 milhão na cotação atual. “Duna: Parte Dois”, o filme mais caro da lista, teve um orçamento de US$ 190 milhões, ou R$ 1,12 bilhão.

Veja a lista de orçamento dos filmes que concorrem ao Oscar 2025, segundo estimativas do IMDb:

“Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles: US$ 1,35 milhões (R$ 8 milhões)

“Ainda Estou Aqui” é uma adaptação do livro de Marcelo Rubens Paiva e acompanha a trajetória de Eunice (vivida por Fernanda Torres), figura importante na defesa dos direitos humanos no Brasil após o assassinato de seu marido, Rubens Paiva, interpretado por Selton Mello. A história se passa na década de 1970, em meio à ditadura militar brasileira.

“Anora”, de Sean Baker: US$ 6 milhões (R$35,3 milhões)

O filme retrata a vida de Anora, uma prostituta do Brooklyn que casa impulsivamente com o filho de um oligarca russo. Mas o seu conto de fadas é ameaçado quando a família dele quer anular o casamento.

“O Brutalista”, de Brady Corbet: US$ 10 milhões (R$58 milhões)

Fugindo da Europa pós-guerra, um arquiteto visionário chega à América para reconstruir sua vida, carreira e casamento. Sozinho em um novo país estranho, ele se estabelece na Pensilvânia, onde um rico e proeminente industrial reconhece seu talento.

“A Substância”, de Coralie Fargeat: US$ 17,5 milhões (R$103 milhões)

Elisabeth Sparkle, renomada por um programa de aeróbica, enfrenta um golpe devastador quando seu chefe a demite. Em meio ao seu desespero, um laboratório lhe oferece uma substância que promete transformá-la em uma versão aprimorada.

“Conclave”, de Edward Berger: US$ 20 milhões (R$117,6 milhões)

Longa acompanha um dos eventos mais secretos e antigos do mundo: a escolha de um novo Papa. Após a morte inesperada do atual pontífice, o Cardeal Lawrence (Ralph Fiennes) é encarregado de conduzir esse processo confidencial.

“Nickel Boys”, de RaMell Ross: US$ 20 milhões (R$124 milhões)

O longa é baseado no livro “The Nickel Boys”, de Colson Whitehead, e conta a história da amizade de dois garotos negros norte-americanos enviados para um reformatório na Flórida na década de 1960.

“Emilia Pérez”, de Jacques Audiard: US$ 26,2 milhões (153 milhões)

Rita trabalha em um escritório de advocacia mais interessado em lavar dinheiro do que em servir a lei. Para sobreviver, ela ajuda um chefe do cartel a sair do negócio para que ela possa finalmente se tornar a mulher que sempre sonhou ser.

“Um Completo Desconhecido”, de James Mangold: US$ 65 milhões (R$ 411 milhões)

No início dos anos 1960, o cantor folk Bob Dylan ascende ao topo das paradas musicais enquanto suas canções e sua mística se tornam uma sensação mundial.

“Wicked”, de Jon M. Chu: US$ 150 milhões (R$ 852 milhões)

Na Terra de Oz, uma jovem chamada Elphaba forma uma improvável amizade com uma estudante popular chamada Glinda. Após um encontro com o Mágico de Oz, o relacionamento delas logo chega a uma encruzilhada.

“Duna: Parte Dois”, de Denis Villeneuve: US$ 190 milhões (R$1,17 bilhão)

Paul Atreides se une a Chani e aos Fremen enquanto busca vingança contra os conspiradores que destruíram sua família. Enfrentando uma escolha entre o amor de sua vida e o destino do universo, ele deve evitar um futuro terrível que só ele pode prever.

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