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TV Cultura estreia documentário sobre seus 55 anos

Neste sábado (21), a TV Cultura estreia o documentário ’55 Anos a Serviço da População. A produção celebra o aniversário da emissora pública por meio de depoimentos de personalidades do cenário cultural e jornalístico, que se costuram com cenas raras do acervo de programas que fazem parte da história. A produção destaca ainda como o canal gerido pela Fundação Padre Anchieta sempre esteve a serviço da população em geral, possibilitando a formação crítica do cidadão. Vai ao ar às 22h30.

A produção foi construída por meio de conversas que se costuram e completam. Entre as personalidades estão Adriana Couto, Antonio Fagundes, Beth Carmona, Cao Hamburger, Flávio de Souza, Hélio Ziskind, Joyce Ribeiro, Júlio Medaglia, Luciano Amaral, Milton Jung, Paulo Markun, Roberta Estrela D’Alva, Serginho Groisman, Tadeu Jungle, Thaíde e muitos outros. Além do atual presidente do Conselho Curador, Fábio Magalhães, José Roberto Maluf, presidente da FPA, e o ex-presidente da Fundação Roberto Muylaert também participam.

Do acervo, por meio de longa pesquisa, foram resgatadas imagens raras da TV Cultura, que ajudam a contar a trajetória da emissora desde quando foi fundada até os dias de hoje. Passando pelos clássicos infantis, como ‘Bambalalão’, ‘Mundo da Lua’, ‘Castelo Rá-Tim-Bum’ e ‘Cocoricó até chegar aos dias de hoje com o ‘Quintal da Cultura.

Nos musicais, um passeio por Viola, Minha Viola, Sr. Brasil, Balaio, Bem Brasil, Ensaio e os programas que revelaram talentos musicais, como a participação dos Titãs em A Fábrica do Som e os musicistas clássicos que conquistam orquestras pelo mundo há quase duas décadas no Prelúdio.

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O documentário mostra o reconhecido jornalismo plural, democrático e imparcial da TV Cultura, com o icônico Roda Viva, Hora da Notícia, Vox Populi, Opinião e Jornal da Cultura, além de coberturas completas em momentos marcantes do país. Também destaca um dos mais longevos programas de jornalismo cultural dedicado à arte no ar até os dias de hoje, o Metrópolis.

No cenário da dramaturgia, a trajetória desde Teatro 2, TerraDois e a visão da experimentação até IndependênciaS. Além de muitos outros como Provoca, Manos e Minas, Provocações, Persona, Estação Livre, Linhas Cruzadas etc. Sem deixar de citar a retomada esportiva nos últimos cinco anos, com mais de mil horas ao vivo, e contando com um acervo de programas como Vitória e Cartão Verde.

Por meio dos três pilares – Cultura, Educação e Informação -, a emissora dá, há 55 anos, espaço para a formação crítica da sociedade, torna-se ambiente de criação para formatos musicais, de dramaturgia e linguagens audiovisuais experimentais. Desta história, também formou-se um grande acervo multimídia que foi restaurado nos últimos anos e, além de ser local de preservação, alimenta a produção audiovisual brasileira.

Ainda faz parte do documentário a trajetória da Rádio Cultura, importante equipamento cultural de difusão do cenário musical, clássico e brasileiro. O documentário, então, mostra que a Cultura, como conceito, é um projeto de país. E a TV e a Rádio que levam esse nome apresentam em sua programação, nas cinco décadas e meia de caminhada, que toda Cultura é importante. Criar e deixar criar sempre foi a missão interna da FPA, que se firma como equipamento público, feito pela e para a sociedade civil.

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